Projeto AMASS: Atuar nas margens: as artes como escultura social
O projeto internacional “AMASS: Acting on the Margins: Arts as Social Sculpture”, financiado pelo programa de investigação e inovação da União Europeia Horizonte 2020 (acordo nº 870621), é coordenado pela Universidade da Lapónia (Finlândia) e tem com parceiros a Universidade Karlova (República Checa), a Universidade de Malta, a Universidade Hogskolan i Boras (Suécia), a Universidade Corvinus Egyetem (Hungria), a empresa PACO Design (Itália), a Universidade de Leeds (Inglaterra) e a Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual – APECV (Portugal).Este projeto procura investigar o papel das artes nos desafios da sociedade, sobretudo a partir de lugares situados nas margens. Visa promover e investigar ações transformadoras a partir as artes com grupos minoritários ou desfavorecidos de lugares marginalizados na Europa.
Coordenador Principal Universidade da Lapónia, Finlândia
Coordenador em Portugal: Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual- APECV
Estudos de Caso: Durante 2021 com 162 participantes de comunidades vulneráveis; 6 artistas; 4 investigadoras e 12 trabalhadores sociais das instituições de acolhimento.
Parceiros: Centro Alexandre Correia- ASSOL: Centro Social da Paróquia S. Salvador de Grijó – V.N.Gaia; Junta de Freguesia de São Félix da Marinha; Centro Comunitário de Paradinha- Caritas Diocesana de Viseu.
Apoios: INOVAGAIA; Empresa textil: Texiberica; Santa Casa da Misericórdia de Viseu – Museu ; Casa da Imagem em Vila Nova de Gaia.
Financiamento: Projeto AMASS: Acting on the Margins: Arts as Social Sculpture | (870621 — AMASS — H2020-SC6-TRANSFORMATIONS-2018-2019-2020/H2020-SC6- TRANSFORMATIONS-2019)
AMASS em Portugal
Investigadores , artistas, e agentes das instituições que acolheram o projeto , co-criaram um programa de workshops para explorar a arte como escultura social por meio de métodos de investigação-ação participativa. As perguntas de investigação foram: ‘ De que modo processos artísticos podem contribuir para os objetivos de instituições de solidariedade social que integram pessoas marginalizadas? De que modo os artistas podem trazer métodos diferentes para estabelecer relações de confiança?.
As atividades foram planeadas durante encontros entre investigadores; artistas e técnicos das instituições de acolhimento, e conversas informais em grupo com o resto dos participantes. Os artistas atuaram como facilitadores na exploração de processos artísticos como a fotografia; artesanato e design; impressão; vídeo; performance e visitas a museus. Os mediadores locais, os trabalhadores de saúde e os assistentes sociais foram elementos fundamentais para ajudar os artistas a compreender os participantes com mais dificuldades verbais e físicas e ajudar os artistas nas oficinas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e em grupo gravadas em vídeo ou áudio; notas de observação e fotografia do processo. Princípios éticos e regulamentos de proteção de dados do AMASS; APECV e das instituições de acolhimento foram seguidos para garantir a proteção dos participantes e sua coautoria de registos visuais e de áudio coletados durante as atividades, por meio de formulários de consentimento assinados pelos participantes ou pelos seus tutores legais.
Os dados foram analisados usando métodos interpretativos e os resultados foram compartilhados com os técnicos das instituições de acolhimento e participantes. Os resultados demonstraram que os processos artísticos foram um fator de convivialidade; ajudaram a fortalecer as relações sociais; aumentaram o bem-estar e desenvolveram capacidades de comunicação. Os artistas descobriram que a experiência ampliou as suas visões sobre as artes na sociedade e os técnicos das instituições de acolhimento observaram que os workshops desenvolvidos por artistas nas organizações anfitriãs foram benéficos para seus próprios programas de inclusão social.
Estudo Piloto com
DEVAGARSEENCADERNADALONGE.
Em maio de 2020, contactamos um grupo da ASSOL em Oliveira de Frades para o estudo piloto porque sabíamos,que poderíamos construir com eles um plano de ação para as experiências AMASS em Portugal, Já tínhamos trabalhado juntos no projeto Circle e outras ações que fizemos na oficina de encadernação.
Com Comunidades
- ASSOL : Encontros de aprendizagem (Centro Alexandre Correia- ASSOL)
- S. Felix : Estar juntos (Centro Social da Paróquia S. Salvador de Grijó – V.N.Gaia; Junta de Freguesia de São Félix da Marinha)
- Pontes : Construir relações duradouras (Estabelecimento Victor Fontes. Viseu)
- Paracity: Dar a Volta ao Bairro (Centro Comunitário de Paradinha)
Seminários
- Seminário, Viseu, 11 de março 2022. ‘Arte Como Escultura social: Artes; Participação e Inclusão Social’ .
- Seminário Artes, Artesanato e Design Participativos , Ilha do Pico, 15- 16 de julho de 2022

MASSIVE OPEN ONLINE COURSE (MOOC)
Introduction to socially engaged arts: Diverse approaches for mitigating societal challenges through arts-based initiatives
Outras Publicações:
- AMASS Policy White Paper
- The Role of the Arts in Mitigating Societal Challenges
- Malta Review of Educational Research (MRER) Volume 15, Supplement Issue
- Documents of Socially Engaged Art
- Arts-based social interventions: First results of the AMASS Testbed.Proceedings of the 1. AMASS Symposium
- Revista Invisibilidades #15
- Conducting Participatory Arts Projects: A Practical Toolkit
- Arts-based social interventions: mapping the field