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CHAMADA DE ARTIGOS PARA A SEÇÃO TEMÁTICA N.º 18 – Territórios da Arte na Educação: metodologias, práticas e teorias 30 anos da Abordagem Triangular e seus diálogos com outras metodologias

A IN-VISIBILIDADES, Revista Ibero-Americana de Pesquisa em Educação, Cultura e Artes, periódico on-line de acesso livre e universal, receberá, até 15 de junho de 2022, artigos científicos inéditos sobre a temática “Territórios da Arte na Educação: metodologias, práticas e teorias”. Essa seção temática propõe evidenciar os processos metodológicos da Arte na Educação, os quais apresentam percursos que [re]significam territórios, na construção epistemológica de teorias, práticas e saberes. Importante considerar que os estudos que tangenciam as teorias e práticas, em suas práxis contextualizadas, podem cartografar e pôr em evidência a relevância do diálogo entre distintos cenários metodológicos. Eis que se enuncia o cerne flexível, por isto dialógico, da Abordagem Triangular, de natureza teórico-prática, cuja ação atravessa mais de três décadas de atuação, sendo essa uma das interfaces sugeridas na edição da In-visibilidades ora proposta.

Inicialmente nomeada como Metodologia Triangular, foi criada e sistematizada pela incansável pesquisadora, professora Dra. Ana Mae Barbosa, cuja trajetória investigativa na história da denominada Abordagem Triangular tem viabilizado trânsito arte/educativo autóctone na contemporaneidade, em combinação com diferentes proposições metodológicas.

A Abordagem Triangular, de gênese Paulo Freireana, se inscreve em prol do desenvolvimento da consciência crítica, em consonância com as vozes do mundo, dialogando em seu axioma estrutural com diferentes abordagens da arte e seu ensino, tornando-a fluida para sua apropriação em múltiplos processos interterritoriais, culminando em variadas combinações metodológicas.

O axioma estrutural da Abordagem Triangular é concebido na inter-relação de uma tríade indissociável – leitura da imagem, leitura da obra de arte e/ou do campo dos sentidos da arte, contextualização e fazer artístico, relacionando-os com três ações mentais concomitantes: informação, decodificação e produção de ideias, cujo imbricamento destas duas tríades, conduz ao questionamento, chave essencial para promover o processo cognitivo/perceptivo sincrônico.

Pela proposição dialógica, flexível, sincrônica e vívida que perpassa os mais de 30 anos desta Abordagem, se enaltece o convite para transitar por contextos instigantes e questionadores, suscitando a elaboração de textos inéditos, os quais possam ser  concebidos na ampliação das [inter]relações e seus imbricamentos metodológicos, a partir de algumas indagações: Quais interconexões metodológicas a Abordagem Triangular pode fomentar, entre teorias e práticas? Que experiências significativas têm sido realizadas por meio da Abordagem Triangular? De que maneira diferentes contextos investigativos suscitam [inter]relações metodológicas pelas distintas combinações dos processos de produção, crítica e contextualização nas diversas linguagens da arte (artes visuais, música, teatro, design, cinema, vídeo, performance, dança e outras mídias)? Como desenvolver a compreensão artística em museus e no campo expandido da arte? De que maneira é possível promover a leitura da imagem requerida pela Abordagem Triangular, tendo como foco diferentes teorias? Quais desafios têm emergido para a contextualização como processo interdisciplinar e conscientização social? Em quais práxis se concebem diálogos da Abordagem Triangular com outras metodologias e com diferentes teorias? Que processos identitários e decolonizadores podem ser suscitados pela experiência artística e/ou estética em contextos Multiculturais?

Tais questionamentos poderão roteirizar possibilidades reflexivas, com vistas a contemplar temas atinentes aos territórios da arte na educação. A Revista também aceita artigos originais, de revisão, atualização, relatos e performances didáticas, narrativas poético-pedagógicas, ensaios visuais, entrevistas, resenhas de material publicado, cartas ao editor, índices de autores e assuntos.

Os trabalhos devem ser postados no sistema de submissão, preenchendo o formulário disponível no seguinte endereço: https://forms.gle/uqcr8eYFS8saMvHJ8  e seguindo as normas da Revista. O sistema de avaliação cega por pares é utilizado e os textos podem ser remetidos em português, inglês, espanhol, italiano ou outras línguas ibero-americanas. Maiores informações sobre o regulamento para submissão de trabalhos podem ser acessados em: https://www.apecv.pt/regulamento-revista-invisibilidades.

Data limite para envio de artigos 15 de junho de 2022

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Organizadoras

Rita Inês Petrykowski Peixe

Possui graduação em Educação Artística-habilitação em Artes Plásticas e Pedagogia-habilitação em Orientação Educacional; Especialista em Arte/Educação e Mestre em Educação; é doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/Porto Alegre). Concluiu recentemente seu estágio de Pós-Doutorado na Universidad de Barcelona. Atua como professora de arte no Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC, Campus de Itajaí. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Educação e Arte (GEARTE/UFRGS) e coordenadora do Grupo de Investigação Estudos de Imagem, Design, Artesania e Práticas Educativas (DZART/IFSC). Tem experiência em ensino, pesquisa e extensão com ênfase em: métodos e técnicas de ensino, estudos culturais e cultura visual, ensino da arte, formação de professores, design social, economia solidária e artesania.

E-mail: rita.peixe@ifsc.edu.br

Fernanda Pereira da Cunha

É mestre e doutora em Artes pela ECA/USP. Coordenadora do curso de Especialização Arte/Educação Intermidiática Digital pela EMAC/UFG, com a organização e publicação em livro impresso (2019) e e-Book (2019) da Coletânea Depoimentos Provocativos – Volumes 1,2,3 e 4. É professora Associada III da EMAC/UFG. Participa do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Artes da Cena na EMAC/UFG. Atua principalmente na área de Arte/Educação Digital. É membro do grupo de pesquisa GEARTE da UFRGS. Organizou o livro Abordagem Triangular no ensino das Artes e Culturas Visuais com Ana Mae Barbosa pela editora Cortez (2010). Autora do livro intitulado e-Arte/Educação: Educação Digital Crítica pela editora Annablume (2012) e do livro Técnica e Tecnologia: a indústria ideológica de massa pela Annablume (2012). Área de atuação: e-Arte/Educação. Linguagens artísticas: Arte/Educação Intermidiática Digital.

E-mail: fpc_2012@ufg.br

Rita Maria Noguera Ricardi

Master em Pedagogia Sistêmica enfoque Bert Hellinger,Zentrum-CUDEC, Madri, ES (2010). Especialista em Educação Artística pela Universidad Complutense de Madrid, ES (UCM, 1999). Licenciada em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas (UNESP, SP-BR, 1994). Integrante do grupo de estudo, EnterArte, de Acción Educativa -grupo de renovação pedagógica- desde 2000. Coordenadora de ateliês de Arte/Educação para crianças, jovens, adultos e em família e formação de professores, com mais de 30 anos de experiência entre, Brasil, Espanha e Estados Unidos. Mais de dez publicações relatando experiências realizadas nos ateliês de arte com alunos predominantemente de educação infantil. Autora de livros didáticos de arte pela editora espanhola Editorial SM.

E-mail: noguerarita@gmail.com

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