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32º Encontro da APECV, 2020.

32.º Encontro da APECV – Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual

“Reflexões sobre o TEMPO!”

Online, 2020

 

 

O tema do 32.º Encontro da APECV (Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual)   foi o TEMPO,  onde através de conferências e debates on-line, durante dois dias ( 9 e 10 de maio de 2020)  se refletiu  sobre o conceito do tempo a partir das artes na educação das crianças; dos jovens e dos adultos ao longo da vida.  As questões da educação artística durante a pandemia COVID-19 foram constantes devido às circunstâncias; mas também se abordaram estratégias;didáticas e ideias sobre  as artes visuais num plano mais teórico , com perspetivas diversas e partilhas de experiências que poderão ser interessantes para os professores e educadores artísticos  no tempo Pós COVID-19. Estiveram presentes 72 participantes; foram feitas 2 exposições com fotografias dos participantes ; uma ação colaborativa;  duas performances e 27 comunicações. Estiveram professores de vários níveis de ensino e investigadores de Portugal, Brasil e Espanha. As línguas utilizadas foram o Português e o Espanhol.  O Encontro foi acreditado como formação específica para professores dos grupos 240, 600 e 530 ( 25 horas).

 Exposições/Açôes

  • El tiempo no existe: instantes de “souvenir”
  • Lo efímero: la imagen que pervive es cambiante a nuestro pesar’/ O efémero: a imagem que persiste é mutável apesar do nosso desconsolo’
  • Ação ‘Relógio não marques as horas’

 

1ª Sessão 

A  sessão que abriu o grande tema do Encontro da APECV. Paulo Pires do Vale trouxe considerações filosóficas sobre o tempo, partindo da visão mitológica grega e lembrando o conceito de tempo aiôn na abordagem de Heráclito, o tempo é sem medida, para ser perdido, para fruir com duração indeterminada. Esse tempo comompossibilidade de brincar opõe-se ao tempo produtivo, utilitário, contado. Paulo Pires provoca-nos com a palavra ‘criançar’ para a a temporalidade da experiência artística um tempo disponível, distendido, aberto, plástico. E deixa aos participantes fragmentos das Cartas a um jovem poeta de Rainer Maria Rilke e uma obra de Cildo Meireles ‘Quem matou Herzog? Um tempo outro … Ana Sousa, falou-nos de formação de professores, quando começa a formação de professores? Quem nos construi como professores , e partilhou connosco as histórias construidas com os seus alunos salientando a experiência como o aspeto mais pertinente de uma formação que tem lugar na vida lembrando Paulo Freire. Marcelo Forte , com imagens metafóricas de espaços abandonados fala-nos do processo de compor-se professor ( Santana e Santos) , reiterando o pensar a nossa condição docente; a educação como relação com o outro e termina propondo a sala de aula como experiencia artística.  A sessão termina com a apresentação do Chileno José Eugenio Rubilar Medina, propondo derivas no espaço museal da Pinacoteca onde os retratos aparecem como mediadores para exploração pessoal . Com exemplos de experiências de auto questionamento a partir de retratos no museu , despertando inquietudes.

2º Sessão 

A apresentação  de Mariana Novaes de Medeiros tratou de aspectos envolvidos em procedimentos de arte e ensino da arte a partir da análise do trabalho da artista, pesquisadora e professora brasileira Celeida Tostes. A artista / professora trabalhou com processos colaborativos com grupos de não artistas em esferas formais e não formais de ensino. Um aspecto sublinhado foi a indiscernibilidade entre a professora e a artista que partindo da sua corporalidade pessoal, se desdobra em direção ao fazer coletivo com a construção de propostas de arte colaborativa. Foram apresentadas obras feitas no contexto da ditadura militar no Brasil (décadas de 60 a 80). Trabalhos em cerâmica utilitária, feitos na escola de arte do Parque Lage e no Morro do chapéu Mangueira, e outras obras como: “O Muro”, Obra contemporânea colaborativa em adobe/ argila – instalação. “O Muro” (outra versão) Obra contemporânea colaborativa em adobe/ argila.realizada por presidiárias/os – instalação. “Gesto arcaico” instalação, evidenciando como mãos, gestos e olhares se encontram. Aponta características específicas de seus procedimentos que se mantêm presentes hoje – e que o são, justamente, por terem constituído um marco profundo no percurso nacional de arte e ensino da arte ao abrir o tempo e instalar nele uma eternidade provisória.  

A apresentação Empoderamiento, islas, artes, patrimonio por Norah Barranco Martos traz para o debate, um programa, (Programa para o Desenvolvimento Integral das Comunidades Costeiras no Golfo de Nicoya (Costa Rica), que teve diversas açoes de extensão da da Universidade Nacional implementados, como este, administrado por Silvia Rojas Herrera. Esta iniciativa, usava teatro, dança, música, escultura, como elemento de coesão entre os habitantes, mas também de recuperação dos aspectos culturais identitários da comunidade, especialmente sua relação com o mar.Discute-se como fomentar a capacidade criativa a partir da identidade, empatia, subjetividade para empoderamento da comunidade. A partir da escuta ativa, da procura das suas raízes, que como descobriram, estavam no mar. Assim, a ação trouxe o protagonismo para a própria comunidade, que saiu da condição de invisibilidade, significando não apenas o seu auto-reconhecimento, mas também a visibilidade de suas criações no resto do país com a recuperação do sentido da vida, da territorialidade sobretudo via atuação artística feminina.A apresentação  “O tempo como mediador estético: criação e receção da obra” por Maria de Fátima Lambert parte da obra de Umberto Eco, A Ilha do dia antes (1994), e de outras obras, a pesquisadora traz uma reflexão sobre o tempo mítico – primordial – contraposto ao tempo linear, do humano. Traz para a discussão alguns questionamentos, como: Qual a repercussão da noção de tempo e como subjaz na criação? Quais os registos mais privilegiados para consignar o tempo?Analisam-se algumas obras de artistas como Anselm Kiefer, João Jacinto, Man Ray, Susanne Themlitz, Daniel Senise, que desenvolvem a sua produção sob a égide racionalizadora/senso-percetiva da ideia de tempo; estabelecem (ou não) a ideia como charneira, nomeiam e/ou sequer a pretendem identificar. Procuram apreender, diferenciar e sublinhar-se os modos em que como receptor/ sujeito assinala ou intui, em termos estéticos. Ainda, até que ponto, qual a dimensão e modalidades, em o tempo é tratado (ou é substância): lentidão, quietude, duração, demora, instante, efemeridade, fugacidade precaridade; como é transferível, permutável, percetível e como interfere e extrapola além do perímetro da perceção viso-verbica.

A apresentação  Desde el objeto de museo a la etnografía de la Antropología. Un paseo por el Museo de Artes y Costumbres Populares de Jaén. por  María del Carmen Sánchez-Miranda, & José Luis​  Anta-Félez relatou um Projeto de pesquisa, sobre os bens imateriais, razões de ser do museu como repositório e local de divulgação do patrimônio material e imaterial. A direção da pesquisa é a da necessidade de redefinição do museu, como local de ativação da memória e identidade, como local onde o olhar artístico, pedagógico, histórico, social, antropológico podem se encontrar. É necessário estimular o interesse dos jovens, o vinculo entre museu e escola. Museu é uma instituição de ensino, de imersão no patrimônio para sua valorização. Há que se fazer uma renovação para sair do papel de exibição de objetos e trazer para além da mudança de paradigma tecnológico, as narrativas interculturais para avançar na criação de uma identidade plural Trazem os conceitos de museu como reservatório de memoria com geração de pauta ideológica, com a afirmação do patriarcado e do colonialismo. O objeto não é inócuo como o querem os museus. Colonização feita pelo masculino. Museu vem como processo de recolonização. Artes feitas por mãos anônimas, femininas na sua maioria não são visíveis.

Resumo de Marisa Mass

 

3º Sessão 

Iniciou-se a sessão com a apresentação dos comunicadores por Sandra Palhares (UM-P), pela seguinte ordem:

1 – María Lorena Cueva Ramírez (UJaén – E) apresenta  Las identidades a pesar del tiempo, Pretende-se, através da colagem artística, evidenciar questões importantes na nossa sociedade ocidental como a identidade de género, a violência doméstica, o machismo, a identidade e educação e a exclusão social, mesmo face aos direitos humanos, cada vez mais conscientes na sociedade, que não impedem a existência de discriminações. As obras são desenvolvidas por alunos do Magistério de Educação Infanti – Espanhal, numa execução física e digital, onde se enfatiza o processo e a reflexão anterior à obra. Este processo artístico, colagem, materializa-se pelo recolher de elementos de diferentes espaços e tempos, dando-lhes um novo sentido. Enfatiza-se o recurso ao conceito de manualidade e manipulação de materiais. As vivências, os sentimentos e as ideias pessoais transportam para a obra o valor simbólico, potencializador do pensamento abstrato.

2 – Alejandro Navarro Lara, Cordova (UJaén -E) apresenta ¿Qué hacemos con esto? Esta comunicação justifica a impossibilidade de apresentar um atelier focado nas problemáticas/reciclagem dos lixos urbanos, na ecologia, nos três RRR, por motivos da pandemia Covid-19. Deste modo, reconstrói a temática ambiental, num detalhado estudo de percursos e reflexão sobre os quilómetros que percorre no seu veículo automóvel, entre lugares (Córdoba- Jaén- Bailén), durante um mês. Comparando os seus resultados com a média de kms a nível espanhol e andaluz, chega à conclusão que a sua média em veículo automóvel ultrapassa as anteriores. Realça a necessidade de partilhar com outras pessoas o automóvel, para uma melhor repartição de kms e menciona que Córdova é atualmente uma das cidades mais poluídas de Espanha. Propõe a ecologia como consciência para transformar o Mundo, reduzir o consumo energético e utilizar o mínimo de embalagens em plástico. Propõe ainda o uso da bicicleta como um transporte mais limpo dentro das cidades. As suas preocupações de ambientalista são registadas da seguinte maneira, cito: “La conclusión es clara: menos coche y más bici. Menos excusas y más hacer. Menos runrún y más dindín.”

3 – Inés López Manrique (UOviedo – E) apresenta Motivación en educación artística. Tiempo y variables. A motivação surge como conceito central desta comunicação. A motivação como fator fundamental para todo o tipo de atividades, realçando as emoções como tendo um papel fulcral. A motivação encontra-se presente, tanto na prática artística como em contexto educativo, sendo classificada de tipo extrínseco ou intrínseco. Baseada em autores fundamentais sobre a motivação dirigida a alunos do ensino artístico, foram encontradas variáveis como o tempo, os recursos, a paixão e o meio ambiente. Fundamenta-se a importância das emoções, dos espaços, do experimentar, do reconhecimento pelo trabalho feito, reforçando o sentimento de valor e das capacidades criativas, das ideias, da introdução a novas ferramentas, a objetos inesperados, a pessoas inesperadas. Defende-se também a importância do trabalho de equipa, do sair da zona de conforto, de visitas a estúdios de artistas ou convidar artistas para participarem nas aulas. Faz-se atenção aos ritmos de cada aluno, uns mais rápidos, outros mais calmos, dando o tempo necessário de acordo com o ritmo de cada aluno. Na contemporaneidade a cadeia de informação on-line vem influenciar de um modo crucial a motivação na Educação Artística.

4 – Elisbete Oliveira (CIEBA-FBAUL, APECV) apresenta  Evocação de Betâmio de Almeida Comemorando o centenário do seu nascimento (1920-02-07) são desenvolvidas as diferentes dimensões de Alfredo Betâmio de Almeida, muito fundamentadas, com imagens de grande valor:Na Dimensão material – Função tecnológica é descrita em pormenor toda a documentação sobre a Didática e sobre os Recursos relativos à Educação Estética Visual, defendida por Betâmio de Almeida. Em 1947, concebe o Desenho Livre, que consegue oficializar em 1948. Desde os anos de 1965, inicia trabalhos a óleo. Por volta de 1967 promove a Metodologia de Projecto. Coloca a questão da prática artística do arte-educador.Na Dimensão social – Função comunicativa trata sobre a Investigação das raízes-envolvente histórica, da Educação Estética Visual, da Observação e da Semiótica, escrevendo/partilhando continuamente e desempenhando serviço cívico de gestor. Promove o Desenho e Pintura pelo artista-educador. Paralelamente ao desenho livre vai aliando a proposta do desenho analítico extensional dos objetos. O ano de 1968 terá sido o ano de maior produtividade de Betâmio de Almeida em Pintura. Na Dimensão ontológica – Função-organização-de-vida dedicada aos últimos anos de Betâmio de Almeida e à sua produção artística, revelando a sua sempre forte necessidade de pintar. Apresentam-se, por fim, escritos de Betâmio de Almeida, publicados postumamente, assim como uma Exposição Póstuma – Inaugural, na Galeria Municipal de Arte de Benavente, em 2004 e uma 2ª Exposição Póstuma de Pintura na SNBA. Trata-se de um documento essencial para o conhecimento da vida e obra de Alfredo Betâmio de Almeida.

Resumo de Conceição Cordeiro (ESECS – IPP)

 

4ª Sessão 

Tempus fugit na escola-vertigem: O que aprendemos dos (com os) artistas para encontrar outras narrativas educacionais por Leonardo Charréu (Escola Superior de Educação/Instituto Politécnico de Lisboa).

Jugar como ayer, hoy, por Alicia Martínez-Herrera ( U Jaén)

Ventoinha: Oficina Jogo, por Alexandra Baudouin

 

5ª Sessão 

Descontinuidades em prol da desaceleração de temporalidades no ensino do fazer poético das artes por Marcelo Simon Wasem ( Universidade Federal do Sul da Bahia -UFSB)

Trayectos de ida y vuelta: una búsqueda experimental basada en la creación artística intermedia para el conocimiento y expresión, por Maria Paz Barrios Mudarra ( Universidade de  Jaén;

La Caja de las  emociones  musicales, por Maria Laura  Martín Moreno (Universidade de Jaén)

Educación Plástica y Visual en los Grados en Educación Infantil y Educación Primaria de la Universidad de Córdoba por Adela Olmo Soto (UC);

6ª Sessão 

Pdiciencia, discapacidad intelectual, calidad de vida, ciencia inclusiva, innovación social, por Diego Ortega Alonso ( U Jaén) ;

 Trouxe o faz de conta consigo hoje? por Adriana Campos (Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra);

O(s) Tempo(s) do KAIROS E DO ÓCIO,  por Ana Isabel Augusto (Instituto de Educação de Lisboa – Universidade de Lisboa);

A Ilustração como Ferramenta Comunicativa em Pessoas com Perturbações do Espectro do Autismo por Maria Elisa Caetano ( UP)

 

 

7ª Sessão 

Tempo digital Quando a escola invade o smartphone por Maria Luísa Duarte ( Escola Portuguesa de Maputo)

Artes no Ensino Especial por Roberta Camargo ( Brasil).

O evolver eco-necessário da arte-educação dos adolescentes e a ameaça de um tempo redutor por Elisabete S Oliveira (CIEBA-FBAUL APECV)

Caminhos da Formação em tempos de afastamento físico por Lucinda Palhares (Centro Formação Francisco de Holanda)

 

8ª Sessão 

Reflexões sobre o Tempo a partir da ativade ‘ Relogio Não marques as Horas’ por   Cristina Trigo; Ana Vidal e Maria Jesus Agra Pardinas (C3).

Reflexões, Por Maria Isabel Moreno, Pilar Sotto e Maria Martinez Morales ( U Jaén)  sobre:

Red Performance Universal Band por Hugo Américo Pereira Cardoso Vieira (IPVR).

 

La máscara. Acciones artísticas para la resignificación de la narrativa de nuestra corporalidad a través del espejo por Jesús Caballero Caballero  (UJ)

As Opiniões dos Participantes

 

Aprendi, enriqueci, renovei ideias e provavelmente olharei para os meus alunos com vontade de experimentar, novos conceitos, novas propostas de trabalho.

 Anunciação: Esta ação abriu novas portas em relação às praticas,de leccionação numa perspetiva de renovação de idéias. Fiquei com maior entusiasmo ,para continuar com o meu papel de Educador / Professor.

Deixo aqui algumas frases/palavras que decidi não referenciar, ouvidas aqui e acolá no encontro, e que são a meu ver paradigmáticas, de alguma da essência dos aspetos abordados. (…) os professores devem-se sentir artistas (…), (…) comprimir o tempo com recordações, para que não passe (…), (…) quando o tempo é uma criança que brinca (…), (…) o tempo é sem medida…é para ser perdido (…), (…) temos de encontrar tempo dentro do tempo (…) (…) reinado de criança (…), (…) o espanto é o início da arte (…), (…) a relação com a obra de arte é efémera (…), (…) o importante é o que fica entre nós (…), (…) algo que se constrói ao longo da vida (…), (…) a prática do dia a dia é que nos ensina a ser professores (…), (…) um amor tão profundo que foi capaz de mudar uma comunidade (…), (…) devolver o sentido natural das coisas (…), (…) oportunidade para repensar o tempo (…), (…) só a arte é didática (…), (…) a arte não explica – implica (…), (…) o tempo é uma construção nossa, para nos ajudar, não para nos limitar (…)

Estoy muy feliz de haber participado en el 32º Encontro da APECV, y haber podido compartir con magníficas personas de diferentes partes del mundo comprobando que, aunque cada loco esté con su tema, todos y todas remamos en la misma dirección. Ha sido un verdadero placer, como siempre, y espero que pronto volvamos a Encontrarnos.

Neste momento sinto um grande turbilhão de ideias, que preciso organizar para ser mais fácil por em prática.

As exposições e performances foram interessantes, gostei muito de participar em duas delas e conseguiram dar um calor e uma reviravolta mais Humana e participativa.

As propostas foram muito criativas, práticas, apresentaram parâmetros para suas aplicabilidades em todo território educacional

Si, me hizo abrirme mentalmente a otras perspectivas.

Muitas falas puderam me abrir um universo maior sobre como é  a dinâmica do ensino das artes em outras culturas.

 

Organização: Rui Sousa; Maria do Carmo Almeida; Ângela Saldanha; Célia Ferreira; Teresa Eça ; Mafalda Várzea; Emilia Catarino; Júlia Faria

CONSELHO CIENTÍFICO

Hugo Vieira ( UTAD); Tiago Porteiro (UM); Paula Rodrigues (IPV) Sandra Palhares, Universidade do Minho, APECV/CIEBA; Rui Alexandre, CITAD/I2ADS, Universidade Lusíada Norte; Conceição Cordeiro, ESECS – IPP; Angela Saldanha, APECV/C3; Isabel Moreno Montoro e Maria Martinez Morales, Universidade de Jaén; Marta Ornelas (APECV);  Aldo Passarinho, Instituto Politécnico de Beja; Cristina Trigo, Universidad de Santiago de Compostela/C3; Maria Jesús Agra-Pardiñas, C3; Leonardo Charréu, Instituto Politécnico de Lisboa /CIEBA/CIED; Elisabete Oliveira (APECV); Robson Xavier da Costa (UFPB, João Pessoa);  Marisa Mass  e José Mauro Barbosa Ribeiro ( Instituto de Artes. Universidade de Brasília).

 

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